Antes da década de 60, os medicamentos utilizados no tratamento de câncer eram totalmente provenientes de moléculas orgânicas, isto é, compostos unicamente por átomos de carbono, hidrogênio e nitrogênio. No final dos anos 60, foi descoberto o primeiro composto de coordenação, a cisplatina, com propriedades antineoplásicas. Esta descoberta abriu caminhos para novas possibilidades de quimioterapia.1
Os compostos de coordenação à base de platina (cisplatina, carboplatina e oxaliplatina) são largamente empregados para tal fim, uma vez que apresentam efeitos terapêuticos e mecanismos de ação bem definidos. A cisplatina tem efeitos terapêuticos eficazes para o combate do câncer de mama, ovário e colorretal. Entretanto, por não apresentar especificidade, causa toxicidade sistêmica e sérios problemas a tecidos normais quando utilizada por muito tempo. A partir disso, um novo medicamento foi estudado e aprovado para utilização em 1986, a carboplatina. Comparado com a cisplatina, a carboplatina apresenta menor toxicidade ao organismo, porém, pacientes ainda apresentam resistência a este tipo de medicamento. Uma terceira geração de neoplásicos a base de platina aprovada em 1996, a oxaliplatina. Neste último, o mecanismo de ação é similar ao da cisplatina, com a vantagem de não produzir resistência cruzada com a cisplatina ou carboplatina.1
Dentro da área farmacêutica, é crucial a análise do insumo farmacêutico ativo, impurezas, produtos de degradação e metabólicos em várias matrizes. Uma vez que os antineoplásicos estão em baixas concentrações nos fluidos corpóreos, é extremamente importante o desenvolvimento de metodologias sensíveis para sua detecção.
A Verde Analítica, em parceria com a Osaka Soda, apresenta um método rápido e eficaz para a identificação e quantificação dos antineoplásicos cisplatina, carboplatina e oxaliplatina em uma única corrida.
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