Dado que o processo de tratamento de água é indispensável para o consumo, a cloração é uma das etapas mais importantes para o combate a microrganismos, remoção de metais residuais, cor, gosto e odor. Entretanto, seu uso produz diferentes substâncias organocloradas os quais são tóxicos aos seres humanos, animais e plantas.
A Agência de Proteção Ambiental (EPA) estabeleceu para esses subprodutos um nível máximo de contaminação em água tratada de 60 μg/L, enquanto na União Europeia é de 80 μg/L. No Brasil, a Portaria GM/MS 88 determina que os valores máximos permitidos também é de 80 μg/L. Neste cenário, estão inclusos nove ácidos haloacéticos: ácido dicloroacético (DCAA), ácido monocloroacético (MCAA), ácido bromocloroacético (BCAA), ácido dibromoacético (DBAA), ácido monobromoacético (MBAA), ácido tricloroacético (TCAA), ácido bromodicloroacético (BDCAA), ácido dibromocloroacético (DBCAA) e ácido tribromoacético (TBAA).
Tendo em vista à sua toxicidade e potencial carcinogenicidade, seu monitoramento se faz necessário. A utilização de cromatografia gasosa é uma das formas de se detectar tais ácidos, porém, requer longos métodos e preparo de amostra oneroso. A cromatografia líquida de alta eficiência acoplada à espectrometria de massas (HPLC-MS/MS) também se mostra bem eficiência, porém, pode sofrer efeitos de matriz.
A Verde Analítica, em parceria com a YMC, traz um método analítico para a determinação e quantificação empregando a coluna YMC-Triart C18 e detecção por espectrometria de massas em tandem por plasma indutivamente acoplado (ICP-MS/MS).
As colunas YMC-Triart C18 são colunas compostas por partículas híbridas com ligações trifuncionais envolvendo cadeias alquílicas do tipo C18 com excelente revestimento dos grupos funcionais e de capeamento, no qual permitem a utilização em um amplo espectro de combinações de fase móvel, como uso de 100% fase aquosa, faixa de pH de 1 a 12 e temperaturas de até 90°C em meio ácido.
Figura 1. Separação de ácidos haloacéticos em efluentes.
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