De acordo com a última pesquisa realizada em 2019, mais de 700 mil suicídios em todo o mundo foram registrados. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, uma média de 38 pessoas cometem suicídio por dia. Tais dados leva à necessidade da conscientização em ajudar na divulgação da prevenção do suicídio.¹

Ainda considerado um tabu em todo o mundo, é extremamente importante a abordagem deste assunto de tal forma que pessoas que estejam passando por situações difíceis e de crise busquem ajuda. Um ponto crucial é entender que o ato suicida propriamente dito vem de pensamentos constantes no qual a pessoa é incapaz de perceber outras maneiras de enfrentar ou sair de um problema. Essas pessoas pensam rigidamente pela distorção que o sofrimento emocional impõe.¹

Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores, substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células.² A utilização de antidepressivos como tratamento de transtornos depressivos é vastamente empregada, no qual seu mecanismo de ação está relacionado ao aumento da concentração de neurotransmissores na fenda sináptica através do bloqueio de recaptura de monoaminas, principalmente norepinefrina(NE), serotonina (5-HT) e, em menor proporção, dopamina (DA).³

A dosagem de neurotransmissores, na urina ou sangue, tem emergido como uma ferramenta para o clínico de pacientes com depressão e ansiedade, de forma a fornecer insights sobre a atividade e o estado bioquímico do paciente, ajudando a orientar o melhor tratamento.⁴ A Verde Analítica, em parceria com a YMC, apresenta um método cromatográfico para a quantificação de neurotransmissores, utilizando coluna YMC-Triart PFP. Uma característica comum destas substâncias é a presença de anéis aromáticos em sua estrutura que interagem efetivamente por meio de ligações hidrofóbicas, dipolo-dipolo e π-π com o anel pentafluorfenil ligado à sílica.

Figura 1. Cromatograma obtido para a análise de neurotransmissores.

Se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra esse problema tão grave. É muito importante que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos. Demonstrar de forma genuína que está disponível para ajudar e ter empatia é uma das formas mais eficientes, mas principalmente incentivar a busca por um médico psiquiatra que vai saber como manejar a situação e salvar esse paciente.

Veja a aplicação completa:

Setembro Amarelo® 2024: se precisar, peça ajuda!