As colunas Triart livres de metais são constituídas pelo mesmo material à base de partículas de sílica híbrida de alta pureza, porém empacotadas em uma coluna de aço inox com revestimento de natureza polimérica em sua parede interna. Esta característica adicional reduz a praticamente zero qualquer contato entre analito e metal (ou óxidos metálicos).
Desta maneira, evita-se o estabelecimento de interações intermoleculares indesejadas entre grupos funcionais como fosfatos ou outras espécies polares dotadas de estruturas bidentadas ou tridentadas com espécies metálicas caracterizadas como ácidos de Lewis. Consequentemente, é possível identificar a eluição de moléculas não observadas anteriormente ou melhoria no formato de certos sinais analíticos, como determina-se na imagem abaixo.
Simplesmente substituindo uma coluna convencional por um modelo livre de metais, já é possível notar a eluição da adenosina trifosfato (ATP), bem como uma melhoria dramática na largura de banda do analito número 2. No entanto, certamente há espaço para melhorias.
Com o uso de um cromatógrafo contendo todas as partes molháveis livres de metais, uma melhora ainda maior pode ser percebida para a ATP, com melhorias discretas nos outros sinais analíticos.
Como pode ser observado nos três exemplos, é possível atingir melhores eficiências e perfis cromatográficos de acordo com o “grau de inércia” de um sistema, considerando este caso específico envolvendo espécies fosfatadas. Apesar da melhoria significativa, é sempre importante que o operador avalie a real utilidade de portar uma solução de “estado da arte”, tendo em vista que soluções intermediárias podem ser o suficiente para satisfazer os objetivos de um trabalho e significar um ponto ótimo em uma relação “custo x benefício”.