Plasmídeos são pequenos DNA circulares de fita dupla que têm sido vastamente estudado pela biotecnologia, uma vez que pode ser empregado como ferramenta em terapias gênicas e na fabricação de vacinas.1,2
Os plasmídeos podem ser encontrados nas formas superenrolada, circular e linear. A primeira, cuja conformação é a desejada, apresenta alta estabilidade e antigenicidade favorável, enquanto as duas últimas são resultados de alterações conformacionais que ocorrem durante o bioprocesso. Estas isoformas são consideradas impurezas uma vez que afetam a eficiência e a segurança dos produtos. 1,2
Mediante isso, guias do FDA recomendam que um produto a base de plasmídeos tenha pureza acima de 80%, e para garantir a qualidade e pureza destas substâncias, a indústria considera como seguro uma pureza superior a 90%. Dessa forma, a quantificação da abundância relativa das isoformas de plasmídeos é uma etapa crítica de todo o processo (fabricação do lote, formulação e armazenamento).3
A utilização de cromatografia de troca aniônica para a separação de plasmídeos de DNA é considerada, atualmente, uma excelente opção. Esta técnica se baseia nas diferenças de quantidade e localização de cargas na superfície da biomolécula, além de ser uma técnica robusta, reprodutível, facilmente automatizada e que requer pequenas quantidades de amostras.
A Verde Analítica, em parceria com a YMC, apresenta uma metodologia para a separação e quantificação das três isoformas do plasmídeo de DNA (superenrolada, circular aberta e linear) através da utilização da coluna YMC BioPro HIC BF. As colunas BioPro HIC apresentam uma alta hidrofobicidade quando comparada a outras colunas HIC presentes no mercado, o que lhes conferem maior capacidade de purificar proteínas, como anticorpos, sem desnaturar e proteínas de baixa hidrofobicidade, além de apresentarem excelentes formatos de picos mesmo em altas condições de carga de amostra.
Figura 1. Cromatogramas do plasmídeo de DNA e suas isoformas utilizando a coluna BioPro HIC BF.
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