Dado o crescimento da indústria de alimentos, principalmente de doces, viu-se a necessidade pela busca de produtos mais atraentes. Neste sentido, a utilização de corantes artificiais tem crescido de forma acelerada. Os corantes são empregados não só para dar cor a produtos que não possuem cor naturalmente, mas também para corrigir e intensificar a cor daqueles que foi alterada ou destruída durante o processo industrial.1
Muito se discute acerca da toxicidade dos corantes sintéticos no que diz respeito aos riscos que podem causar à saúde, bem como o fato destes serem capazes de alterar as características físico-químicas e biológicas de cursos d´água em função do seu caráter ácido ou básico, elevadas concentrações (o que leva à depleção do oxigênio dissolvido) e modificações da biota local.1
A estimativa de produção mundial de corantes e pigmentos é de 750 a 800 min toneladas ao ano, sendo 26 mil consumidas anualmente pelo Brasil. A ANVISA concedeu a liberação do uso de onze corantes artificiais em produtos alimentícios, dentre os quais está o corante Azul Brilhante FCF (CI 42090).1 Este corante sintético é usualmente comercializado na sua forma dissódica e encontrado em doces (algodão doce, sorvete), ervilhas processadas enlatadas, laticíneos, medicamentos infantis, refrigerantes, drinks (Blue Curaçao), produtos de higiene pessoal (xampu, sabonetes, enxaguantes bucais) e uso cosmético.2
Neste sentido, a YMC desenvolveu um método de análise para o corante azul brilhante FCF no qual é possível identificar e avaliar seu teor e suas impurezas de forma rápida e eficiente, utilizando a coluna YMC-Triart Phenyl e detector ultravioleta.3 Uma característica interessante na coluna YMC-Triart Phenyl é o fato desta apresentar o grupo butilfenil ancorado à sílica e, assim, obter um balanço mais homogêneo de interações hidrofóbicas e π–π em compostos aromáticos ou sistemas conjugados, levando a excelentes separações com boas resoluções.
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