Os biocombustíveis têm sido amplamente estudados como fonte alternativa para o uso de combustíveis fósseis no qual podem ser substituídos total ou parcialmente. Além de serem biodegradáveis – praticamente livres de enxofre e compostos aromáticos e não causam impactos elevados ao meio ambiente – a disponibilidade territorial e as condições climáticas do Brasil são favoráveis ao cultivo das matérias-primas necessárias para a produção dos biocombustíveis. No Brasil, os dois biocombustíveis líquidos utilizados são o etanol e o biodiesel, sendo este último utilizado como combustível tanto no seu estado puro como misturado ao diesel comum.1
Com o objetivo de reduzir as emissões de gases poluentes prejudiciais ao meio ambiente e à saúde da população, assim como reduzir a importação de combustível fóssil, o Conselho Nacional de Política Energética antecipou para 2024 o aumento de 12% para 14% da mistura de biodiesel no diesel, aumento este previste anteriormente para ocorrer em 2025.2
Assim, o controle da qualidade de biocombustíveis como o biodiesel deve ser cada vez mais necessário. Para a sua comercialização, deve-se seguir todos os parâmetros de qualidade da ANP. Dentre eles, destaca-se a estabilidade oxidativa que está relacionada à oxidação dos componentes lipídicos (ácidos graxos) que constituem o biodiesel quando exposto à altas temperaturas e oxigênio do ar.3 Como resultado de sua auto-oxidação, podem ser formados produtos voláteis como aldeídos, cetonas, álcoois e ácidos carboxílicos. Um exemplo comum deste processo é a formação de ácido fórmico, acético e propiônico.1
Dentre as principais técnicas analíticas utilizadas para a verificação da qualidade do biodiesel, encontram-se a cromatografia líquida de alta eficiência e a cromatografia gasosa. A Verde Analítica, em parceria com a YMC, apresenta uma metodologia rápida e eficiente para a identificação e quantificação dos ácidos fórmico, acético e propiônico, utilizando a coluna YMC-Triart C18.
As colunas Triart são a série premium de partículas à base de sílica híbrida da YMC com um empacotamento projetado com partículas com distribuição uniforme e livre de imperfeições, extremamente robustas e inertes e revestimento virtualmente completo de seus silanóis residuais.
Figura 1. Cromatogramas dos produtos ácidos de oxidação do biodiesel.
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